Artefatos digitais móveis permitem a mobilidade do homem (física), a mobilidade da informação (virtual/ubiquidade), a mobilidade do suporte (portabilidade/pervasividade), permitindo além do consumo, condição já assimilada na comunicação, a produção de conteúdo em mobilidade como é o caso dos jornalistas móveis (FIRMINO, 2007). No entanto em alguns casos esta nova condição pode ser determinante aos gerar consequências construtivas ou desconstrutivas. Vejamos o exemplo dos comerciantes em Gana (artigo publicado no livro "Handbook of Mobile Communication" de James Katz, 2009). antes dos celulares, os comerciantes necessitavam viajar para comprar produtos dos produtores e depois vendê-los aos distribuidores. Toda esta transação era feita através de bilhetes, cartas e correio. O comerciante "perde" a mobilidade física, ou seja, não precisa mais se deslocar, agora quem se descloca é a informação. Porém, ganha com a mobilidade do suporte (aliada a uma certa mobilidade física) já que pode ser encontrado em qualquer lugar, a qualquer hora, contanto que esteja dentro de uma área de cobertura.
Em outro artigo, o profissional de saúde também pode ser encontrado em qualquer lugar a qualquer hora beneficiando sua profissão chegando a atender duas ou mais pacientes a partir de um mesmo lugar. Orinetações também podem ser passadas via telefone celular, mas nunca irão substituir a presença de um médico no local onde o paciente está.
Já no artigo que trata do uso do celular em uma comunidade de baixo poder aquisitivo é descrito como a "mobilidade física" pode ser prejudicial aos "relacionamentos", principalmente em relação à "falha e falta de sinal" (falta da mobilidade virtual) que já é interpretado pelos parceiros, em muitos casos, como algo "estranho acontecendo".
Portanto, querendo ou não os artefatos estão espalhados pelo mundo, no Brasil já ultrapassamos os 160 milhões, e no mundo chegaremos aos 4 bilhões até o final do ano (fonte: site teleco.com.br). É inegável a importância deles e o impacto gerado de forma diferenciada nas diversas regiões do mundo permitindo acessibilidade, circulação de informação, coordenação de multiplas tarefas, ampliação de redes de relacionamento (pessoal e profissional) entre outras aplicações.
Título da minha Tese de Doutorado defendida em março de 2011 que apresenta o conceito de Comunicação Locativa (Locative Communication)
25 agosto, 2009
Mobilidade nem boa, nem má... necessária?
Totem Digital - Parte 3 (Antiga Faculdade de Medicina)
Antiga Faculdade de Medicina
Fundada em 1808, este prédio abrigou a primeira Faculdade de Medicina do Brasil. Este é um dos pontos turísticos mais visitados no Centro histórico, e vem passando por um processo de restauração e modernização. Hoje abriga três museus: o Afro, o de Etnologia e o Memorial de Medicina.
13 agosto, 2009
Totem Digital - Parte 2
Como havia dito no último post, vou postar aqui todo o passo a passo da implantação do meu projeto do totem digital selecionado no edital de Cultura Digitla da FUNCEB. Ontem visitei o Solar do Ferrão (Rua Gregório de Mattos, 45 - Pelourinho) para solicitar a instalação do totem nas suas dependências. Fui muito bem recebido pelo Sr. Ítalo Armentano, assessor da direção, e o mesmo solicitou que enviasse uma pedido ao Diretor do DIMUS, Sr. Daniel Rangel. Agora é só esperar para receber a carta de anuência e entregar os documentos exigidos na segunda, dia 17.
04 agosto, 2009
Edital de Cultura Digital da Funceb
Saiu o resultado do edital de cultura digital da Fundação Cultural da Bahia e tive a satisfação de ser selecionado com o meu projeto "Educação Patrimonial utilizando Totem Digital para Circulação de conteúdo informativo via conexão Bluetooth". A partir de hoje irei relatar passo a passo a realização deste projeto que pra mim será uma realização profissional, acadêmico e pessoal. Por enquanto, estou na fase dos ajustes do projeto e entrega de documentação. Esse é a parte chata !!! Em seguida corro atrás dos orçamentos para ser entregue até dia 17/08 junto com os outros documentos.
"Informação Locativa"
Cada vez mais vemos experiências desta natureza. Podemos perceber que há uma tendência de informações que emanam de um determinado local direcionadas às pessoas que lá se encontram, são as “informações locativas” ou “comunicação locativa”. Essa denominação deriva desse tipo de ação que se aproximam muito das “mídias locativas”, muito comuns nas experiências de arte eletrônica. É o que podemos ver na notícia abaixo:
IBM usa Mobile Marketing no Torneio de Wimbledon
23 June, 2009 | André Siqueira Categorias: Internacional, Mobile Marketing
Como já discutimos no ebook Internet Móvel para Mobile Marketing, uma empresa que espera bons resultados ao usar o mobile marketing deve oferecer um conteúdo que seja útil e interessante para o usuário. A mensagem não deve ser necessariamente o que a empresa quer dizer e sim o que o publico quer usar. Se houver relação entre ambos, melhor ainda. Um caso essa semana ilustrou bem esse “casamento”. O torneio de tênis de Wimbledon, conhecido pela sua grande tradição, teve nessa edição uma inovação muito interessante. A IBM, gigante em processamento de dados e patrocinadora do torneio, ofereceu alguns conteúdos para o celular.
Entre eles estão um aplicativo iPhone, um mobile site, um aplicativo para G1 e G2 e um mobile game.
link: IBM usa Mobile Marketing no Torneio de Wimbledon | Praesto Convergence I
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