Briga de cachorro grande: o google não quer bater de frente com as gigantes da telecomunicação, mas terão até dezembro para decidir a dar mais um passo para a conquista de "mais um território", mesmo que "etéreo" !!!
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Google pode concorrer sozinho a banda de freqüências nos EUA
da Folha Online
O Google ainda não decidiu se vai participar sozinho ou com parceiros de um leilão de freqüências de telecomunicações nos Estados Unidos. A aquisição permitiria que a companhia monte sua própria rede sem fio no país.
Segundo fontes da agência Reuters, a empresa ainda estava decidindo de que forma vai concorrer às freqüências de 700 megahertz, que serão distribuídas em leilão a ser realizado em 24 de janeiro.
Apresentar um lance faria com que o Google entrasse em concorrência direta com gigantes da telefonia como AT&T, a Verizon Wireless e a Vodafone.
Entretanto, o fato de o Google entrar sozinho no leilão não impede que a empresa procure parceiros posteriormente, caso vença o leilão e precise de financiamento para montar sua rede de telecomunicações.
Em comunicado, o Google afirmou que está "fazendo os preparativos necessários para ser candidato a um lance no leilão". O prazo para inscrição termina no dia 3 de dezembro.
Executivos da companhia teriam falado sobre o leilão na semana passada com representantes da FCC [Federal Communications Commission, órgão regulador do mercado de telecomunicações nos Estados Unidos], incluindo o presidente do conselho do órgão, Kevin Martin.
John Hodulik, analista de telecomunicações da UBS, afirma que a entrada do Google nesse mercado altamente competitivo vai atingir quatro grandes empresas: AT&T, Verizon, Sprint Nextel, Deutsche Telekom e T-Mobile USA.
Entretanto, pode ser um passo muito arriscado para empresa. Segundo estimativas de Hodulik, o Google teria de gastar de US$ 8 bilhões a US$ 10 bilhões, além do lance mínimo do leilão (US$ 4,6 bilhões), para construir sua rede de operações. Isso sem contar o investimento necessário para manter-se em linha com a constante evolução do setor.
Com informações da agência Reuters