07 março, 2008

Conteúdo Linear e não Linear: a TV Digital no Celular



Tenho pensado nessa questão durante a minha pesquisa: a produção de conteúdo linear e não linear. O que diferencia um do outro e qual a relação com o artefato que irá exibí-lo. Pois é, se antes tínhamos as coisas bem definidas com uma programação linear no rádio e na TV analógicos alimentada por uma produção de conteúdo linear, pensada de uma forma sequencial e "costurada" pelos comerciais, chamadas e vinhetas, hoje é impossível se pensar dessa forma. Desde a TV à Cabo quando a programação linear começa a "abrir" possibilidades de escolha, mesmo que seja uma escolha pré-definida pela empresa de TV, criou-se um raciocínio de produção não linear de veiculação e consumo deste conteúdo. Este formato tb passou pelo rádio(?) ao utilizar o aparelho de telefone para oferecer serviços "à la carte" de músicas e informação. Quando a TV digital chegar definitivamente ao celular, teremos novamente que nos adaptarmos a um novo raciocínio de produção e consumo, uma vez que num mesmo aparelho teremos conteúdos específicos para este artefato, seguindo a lógica da produção não-linear assim como um conteúdo linear que, segundo um diretor das TV Globo "já é atrativo como está hoje". Leia mais sobre o artigo no link do título.