28 agosto, 2008

Perfil Móvel do Brasileiro

Esse vem do overload. Uma empresa de pesquisa francesa mapeou o comportamento do brasileiro usuário de celular. Uma constatação: para a maioria dos jovens, é acessório inseparável...
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Mobilidade Brasil 2008

O Estudo ‘Mobilidade Brasil 2008’ da Ipsos revela como estes pequenos aparelhos estão mudando o comportamento dos brasileiros.

A multinacional francesa de pesquisa Ipsos realizou o estudo ‘Mobilidade Brasil 2008’ que busca, principalmente, compreender de que maneira o celular modificou a vida e o comportamento das pessoas e se ele trouxe novas atividades e costumes aos seus usuários. A pesquisa foi realizada em maio de 2008, forma 1.000 entrevistas com ambos os sexos, acima de 16 anos em 70 cidades e 9 regiões metropolitanas.

Inseparável

O Estudo ‘Mobilidade Brasil 2008’ da Ipsos revela também que 18% dos brasileiros se dizem viciados em seus celulares. As mulheres (21%) e os jovens com idade entre 16 e 24 anos (23%) são os mais viciados em seus aparelhos. Como se não bastasse, 5% dos respondentes utilizam mais de uma linha regularmente. Na classe AB, este número sobe para 17%.

A pesquisa ainda detectou que existem pessoas que não conseguem separar-se de seu celular nem por um segundo. Para a maioria das pessoas, um tempo suportável sem o aparelho é de, no máximo, um dia. Um em cada cinco brasileiros se sente abandonado quando não recebem nenhuma ligação ou mensagem durante o dia. Especialmente entre as mulheres (23% contra 15% dos homens) e principalmente os jovens. Mais da metade dos respondentes usuários de telefone celular no Brasil realiza em média duas a cinco ligações de seu celular diariamente, sendo a maior concentração (20%) na faixa das três chamadas diárias.

Etiqueta

A atitude menos aceita pelos entrevistados é falar ao celular enquanto dirige, mesmo que as duas mãos estejam livres. Em segundo lugar está falar ao celular por muito tempo durante uma viagem de avião. Em seguida, está atravessar a rua enquanto falando ao celular, e, por último, falar ao celular por muito tempo durante uma viagem de ônibus.

Em todos os casos, a aceitação destes comportamentos é maior entre os mais jovens, e reduz de acordo com a faixa etária do entrevistado, revelando que os mais jovens se incomodam menos e se adaptam melhor a essas atitudes. O estudo mostra também que, para muitas pessoas, o celular tornou-se uma ferramenta para fugir de situações “incômodas” em nosso dia-a-dia. Aproximadamente 23% dos brasileiros, por exemplo, já começaram a usar o celular, ou fingiram estar usando o aparelho, para evitar a aproximação de alguém. Este número é maior entre as mulheres (27%) e entre os mais jovens (30%, com idade entre 16 e 24 anos).

Destino final

O que o brasileiro faz com o seu celular antigo, quando adquire um modelo mais novo e moderno? O estudo da Ipsos mostra que a maior parte das pessoas (34%) dá aparelho para alguém. Outros tentam vendê-lo em alguma loja de usados (26%). Já 16% dos brasileiros guardam o aparelho antigo como “estepe” para alguma emergência. 7% jogam fora o aparelho velho, e apenas 2% disseram encaminhá-lo à reciclagem.

Análise

“O impacto da telefonia móvel no comportamento do brasileiro já tem sido grande e deve aumentar ainda mais. Não sópelo aumento da penetração, mas pelo aumento do uso do telefone móvel. Mais do que um instrumento para chamadas telefônicas, o telefone estásendo cada vez mais utilizado para troca de mensagens, como tocador de músicas e para enviar e receber outras mídias criando um leque de novas oportunidades de negócios gigantesco,”, explica Luís Minoru, diretor da área de PublicAffairs, da Ipsos.

26 agosto, 2008

Diretor do MobileLab/MIT no Brasil


Frederico Casalegno está no Brasil para participar de um simpósio sobre Comunicação Móvel na Faculdades Paulus de Tecnologia e Comunicação, veja a programação divulgado no blog LInc:
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A FAPCOM, Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação, está promovendo 3° Simpósio Internacional de Comunicação, realizando uma série de conferências com pesquisadores e profissionais, do Brasil e do exterior, sobre o tema: Comunicação e Mobilidade.

Este já é o segundo Simpósio que a Fapcom realiza em parceria com o LInC.

Segue a chamada do Simpósio, que ocorre entre os dias 25 e 28 de agosto, sempre às 19:30 hs.

Atualmente, já são mais de 3,5 bilhões de aparelhos celulares no mundo. Nos países mais desenvolvidos, nos países emergentes, na África e na Ásia ou nos recantos mais distantes do planeta sempre é possível encontrar uma área de cobertura para celulares. Além disso, os aparelhos estão se tornando cada vez mais inteligentes e acessíveis. Não há mais nenhuma dúvida de que os celulares estão revolucionando a vida das pessoas, a maneira como trabalham, como se divertem, como programam suas atividades, como aprendem e se comunicam. O grande impacto dessa revolução é a questão proposta como tema de discussão neste ano. Como convidado especial, teremos a presença do professor Federico Casalegno, diretor do Mobile Lab no Massachussets Institute of Technology, EUA.

Inscrições no site www.fapcom.com.br

22 agosto, 2008

Aumenta o acesso via 3G no Brasil !


Apesar de não identificar se os acessos são feitos por modens 3G ou pelos próprios aparelhos de celular, a Anatel registra uma aumento significativo de acessos utilizando a banda larga ou tecnologia 3G. Segue um trecho da matéria publicada no convergência digital:

"Pela primeira vez desde que a Anatel define o ranking mensal do setor móvel, os números referentes à Terceira Geração foram oficializados no ranking de julho. Mesmo sem destaque, a Agência apura que o Brasil possui 775.938 acessos em WCDMA e 539.184 acessos no CDMA 2000. O órgão regulador, no entanto, ainda não distingue nesses números o que é modem USB para acesso à banda larga ou aquisição de celular 3G."

20 agosto, 2008

Selo 3G !

Uma boa idéia para identificar os dispositivos preparados para a tecnologia 3G... (do site Covergência Digital)
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GSMA planeja selo mundial para notebooks com chips 3G
Ana Paula Lobo, do Rio de Janeiro

A GSM Association - entidade que reúne operadoras e fabricantes da tecnologia mundialmente - planeja, em 30 dias, revela o diretor da entidade, Ton Brand, que participou do GSMA Latinoamerica, evento realizado no Rio de Janeiro, finalizar o projeto GSMA/CIMBN - Identy for Mobile Broadband Notebooks), que tem como principal tópico, a definição de um selo mundial para os dispositivos móveis com chips 3G embutidos.

A proposta é que, a partir deste selo mundial, o usuário identifique os equipamentos certificados para o uso da Terceira Geração, especialmente, nas compras efetuadas no varejo. Na sua apresentação aos presentes ao evento do Rio de Janeiro - em sua maioria representantes de operadoras e fabricantes do setor móvel da América Latina - Brand foi taxativo: Embutir o chip 3G no notebook não significa que a adesão do usuário será automática. Hoje, destacou Brand, o consumidor identifica o modem USB como o serviço a ser contratado se o objetivo é ter acesso à Internet de banda larga móvel.

"A definição do modelo de negócio de venda do notebook com chip embarcado é necessário e urgente. O cliente precisa saber qual é o produto que tem ou não tem um chip 3G embutido de forma fácil, simples e objetiva nas lojas do varejo. Até porque para que o usuário faça essa aquisição, ele também terá que contratar o produto banda larga da operadora. Então, haverá um esforço maior de comercialização", destacou Brand.

Brand revelou que, em 2007, menos de 7% dos notebooks comercializados mundialmente possuiam um módulo 3G embutido. E desses, alerta o diretor da GSMA Association, apenas 15% foram ativados.

"Se não houver um processo de comunicação para simplificar o processo, não há como o consumidor identificar a vantagem. Esse é o grande desafio das operadoras e dos fabricantes dos equipamentos, e também nosso que queremos incrementar o uso da mobilidade rápida mundialmente", sustentou o executivo.

Brand, além de destacar a necessidade do selo mundial, também mandou um claro recado às operadoras: Não tentem criar equipamentos próprios se querem fomentar o chip 3G embutido. Para ele, a indústria de TI é baseada em escala e se houver exigências excessivas com relação às certificações, o produto tende a ficar caro e fora do alcance da maior parte da população mundial.

A jornalista viajou ao Rio de Janeiro a convite da Qualcomm do Brasil

18 agosto, 2008

Seminário sobre Comunicação Móvel


O Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultra Contemporâneas, em conjunto com os grupos de pesquisa, GPC (Grupo de Pesquisa em Cibercidades e GJOL (Grupo de Pesquisa em Jornalismo Online), da Faculdade de Comunicação da UFBA realizarão nos dias 19, 20 e 21 de agosto próximo, em seu auditório, no horário das 15 às 18 horas, o Seminário "TENDENCIAS EM COMUNICACIÓN MÓVIL Y MÓBILE WEB 2.0. DE USOS LÚDICOS A USOS EMPRESARIALES"

Tem como convidado, Hugo Pardo, Prof. Dr. em Comunicação Audiovisual (Universidade Autônoma de Barcelona), Professor Titular do Departamento de Comunicação Digital da Universidade de Vic (Barcelona, Espanha), coordenador do Projeto Campus Móvil, autor do livro Planeta Web 2.0. Inteligencia colectiva o medios fast food

O seminário visa apresentar um panorama preciso do momento atual de desenvolvimento da World Wide Web 2.0, especialmente em relação a sua convergência com os dispositivos comunicacionais móveis.

As inscrições serão efetivadas no primeiro dia do evento. Entrada franca

Informãções:
NICOM/FACOM/UFBA
Tel: (71)3283-6182
E-mail: nicom@ufba.br

16 agosto, 2008

Mudanças no Blog


Caros amigos, estou modificando este blog a começar pelo nome - Praxis Mobilis - com o intuito de direcioná-lo à minha pesquisa de doutoramento. Portanto estarei tratando com mais destaque as questões que envolvem o uso da comunicação móvel e a seu reflexo nas práticas comunicacionais contemporâneas. Conexões sem Fio como o Wi-Fi, WiMax, Bluetooth, GPS, RFID, TV Móvel, Tecnologia 3G e as suas relações com dispositivos móveis, principalmente, os celulares são minhas preocupações daqui pra frente.

14 agosto, 2008

Brasil com papel de destaque na Comunicação Móvel

Segundo uma pesquisa da empresa de consultoria Aceenture, o Brasil é um terreno fértil para a comunicação móvel. São 950 mil conexões à internet via rede 3G (modens portátéis), representando 10% de todas os tipos de conexão (fixa e móvel). Nos EUA, esse número é de 6%. O Brasil ainda aparece em segundo lugar dentre os países com mais interesse em mobilidade e terceiro lugar no interesse de pagar pelo download. Trecho so site IDG Now!:

"Numa comparação com Estados Unidos, México, Reino Unido, França, Espanha, Alemanha e Itália, pesquisa da Accenture aponta que o Brasil aparece em segundo lugar como o país com maior interesse em mobilidade, com 51%, atrás somente do México, que tem 66%. A Itália está em terceiro lugar, com 4%. Quando a comparação se dá sobre o interesse em pagar para fazer download, os brasileiros ocupam a terceira posição, com porcentual de 46%, contra 75% do México e 50% da Itália."

Veja toda a notícia.

13 agosto, 2008

Mobile Marketing nas Olimpíadas de Pequim



Ações com Bluetooth Marketing buscam atingir os atletas em Pequim... (da Wired)
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As hard as you try, there's no way you can ignore an advertisement on your phone. And if you're attending the Beijing Olympics, you're out of luck.

Olympics attendees' phones will be spammed with Coca Cola ads thanks to China's new Bluetooth marketing campaign provided by Pioco. It's not as simple as receiving a text message, either; Pioco has hooked up areas all around Beijing and Shanghai with wireless hot spots that spit out videos, pictures and so forth to your handset.

Though this campaign has focused on the Olympics games, the official Olympic truck has already been using this Bluetooth technology -- so millions of Chinese people are already familiar with this technology.
Enjoy the games -- and grab a Coke!

RFID para Fluxo Logístico



Etiquetas RFID estão contribuindo para um melhor fluxo logístico da fábrica de papel Suzano no sul da Bahia. Essas etiquetas estão sendo usadas também em outras formas de comunicação sem fio, como nas placas do DETRAN em São Paulo... (do Computerworld).
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Suzano melhora logística com uso de etiquetas RFID
Por Marina Pita, da CIO

Com nova linha de processamento em Mucuri (BA), companhia triplica produção e usa tecnologia para melhorar fluxo logístico

A Suzano Papel e Celulose continua utilizando a TI como aliada. A companhia acaba de colocar em funcionamento sua segunda linha de processamento na fábrica de Mucuri, no extremo sul da Bahia, o que resultou no aumento em 200% do volume produzido na unidade em 2007. Isso significa que, em vez de 200 caminhões entrando e saindo todos os dias da planta, esse número passou para 600.

Diante desse cenário, a companhia se viu obrigada a melhorar o fluxo logístico interno da planta industrial e, para tanto, optou pela implantação leitores de radiofreqüência em pontos chave e passou a utilizar etiquetas de identificação nos caminhões. Assim, desde abril, quando um caminhão de madeira se aproxima da entrada da fábrica, é rapidamente identificado e um painel indica para qual triturador a carga deve ser encaminhada. “Assim, sabemos quem entra, a que horas e para onde vai. E passamos a obter também os tempos parciais”, explica José Carlos Costa, diretor de tecnologia da informação da companhia.

Todo o fluxo logístico é feito em uma maquete eletrônica e há sistemas de inteligência logística para melhorar os processos. “Podemos otimizar os processos de carregamento e expedição, por exemplo. Estamos trabalhando nisso de forma contínua”, comemora Costa. Segundo ele, a introdução do RFID já rendeu, logo após sua ativação, a redução em 10% do tempo que um caminhão leva pra completar todo o ciclo. “Um caminhão de madeira sai da fábrica em 61 minutos. Quando há qualquer atraso, o sistema apita e a equipe corrige a falha que provocou uma fila, por exemplo”, afirma o diretor de TI.

“Quase não há imprevistos - são poucas as surpresas - e, por isso, é possível ganhar muito dinheiro. Sempre existem rearranjos pontuais, mas em geral, é bem monótono. E isso é incrivelmente bom”, garante Costa. A implantação do rastreamento em ambiente controlado foi definida como algo simples pelo executivo. Ele alerta, porém, que é preciso entender as mudanças estruturais necessárias para o bom funcionamento de um sistema desse tipo.

O abastecimento de madeira na fábrica da Suzano era coordenado por apenas uma pessoa. Depois do RFID, os requisitos para controlar o ambiente mudaram e um gestor de fluxo não é mais necessário, mas sim um analista de processos. “Esse trabalho não se resume mais ao gestor de tráfego. É preciso treinar gente e mudar a job discription que passará a ser analisar e melhorar o modelo”.

Costa lembra que nem tudo pode estar sob controle, já que a frota da Suzano é terceirizada, mas, na medida do possível, o controle do fluxo da fábrica permite, por exemplo, avisar o campo de onde está sendo extraída a madeira, qual caminhão irá buscar a quantidade já determinada de carga e o horário que isso deve ocorrer. “Isso não existia, definitivamente”, conclui.

05 agosto, 2008

Celular e Comportamento

Pesquisa revela mudança no comportamento da população causada pelo celular...
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Celular muda o comportamento das pessoas

A pesquisa feita com mil pessoas em nove regiões metropolitanas mostrou que 18% se consideram viciadas em celular.

Uma pesquisa em 70 cidades brasileiras comprovou cientificamente o que já se percebe nas ruas, no trabalho, em todo lugar: o celular mudou o comportamento das pessoas.

Hora do almoço, o celular divide atenção com o prato principal. O telefone móvel roubou uma fatia do tempo dos brasileiros. “Uso mais de 100 vezes por dia, trabalho com celular”, confessou o analista de suporte Hélio Mak.

“Para mim, é como uma peça de rouba que uso, não posso deixar de lado”, compara a promotora de vendas Jaciara Ribeiro.

A pesquisa feita com mil pessoas em nove regiões metropolitanas mostrou que 18% se consideram viciadas em celular. Já passam de 5% os que têm dois ou mais celulares. Além de falar, o aparelho é cada vez mais usado para mandar fotos e ouvir música.

“Escuto bastante jazz, samba-rock. É rápido e prático”, afirmou o vendedor Everton Rodrigues.

Mensagens de texto viraram uma febre. Foi dessa forma que 5% terminaram um namoro e 12% pediram desculpas a alguém.

“Em muitos casos, a gente percebe que o celular é a via principal de relacionamento mais do que contato pessoal”, declarou Luís Minoru, coordenador da pesquisa.

A dependência é tamanha que a maioria dos entrevistados disse que não consegue passar mais de um dia longe do aparelho. Mulheres e jovens são os que mais sentem falta do celular, que provoca até sensação de abandono quando fica algumas horas sem tocar.

“Quando ele não toca, fico imaginando que ninguém me ama. Fico carente”, confessa a promotora de eventos Gláucia Francato.

O celular também virou muleta: 23% admitiram ter usado o telefone para fugir de situações incômodas.

“Eu fingi que tocou para poder sair de fininho de um lugar que eu não queria ficar”, revelou a atendente Rosana Lin.

Mirela tem três celulares. Leva um junto ao corpo para não perder as ligações do marido. “Eu não posso ficar incomunicável, se meu marido não me achar, ele põe a polícia atrás de mim”.