17 outubro, 2007

E o Radio Digital? Ainda uma Promessa...

Mais uma vez o rádio fica atrás da tv no que se refere a evolução tecnológica. No Brasil, a FM só veio surgir na década de 60, quando a TV já era colorida (e isso por que a TV demorou quase 20 anos surgir após a invenção do rádio !!!!), e agora a Rádio Digital que parecia sair na frente da TV ficou para trás. Por que será !?!?!?!?!?!

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Definição sobre rádio digital deve ficar para 2008

Missão brasileira vai aos Estados Unidos para identificar problemas do sistema Iboc

Alexandra Bicca

16/10 - 15:23

O assessor especial da Casa Civil da Presidência da República, André Barbosa, disse nesta terça-feira, 16, em audiência pública na Comissão de Educação do Senado, que o Rádio Digital "tem assustado a Casa Civil". Barbosa explicou que a viabilidade de apenas um dos sistemas disponíveis no mercado preocupa pelo fato de o Brasil não ter muitas escolhas nesse processo de negociação.

"Queremos ter uma alternativa para poder negociar melhor. Na TV Digital, nós tivemos essa alternativa; no rádio fica difícil", afirmou o assessor especial da Casa Civil.

Barbosa informou também que governo brasileiro deverá visitar universidades e emissoras de rádio norte-americanas para conhecer melhor o sistema Iboc. De acordo com ele, essa seria uma oportunidade para o governo brasileiro tirar as dúvidas sobre esse sistema que é o único que se enquadra ao perfil das emissoras de rádio do país, mas que ainda recebe muitas críticas sobre o aspecto técnico. Barbosa explicou que o fato de os europeus do DRM não estarem demonstrando interesse em adequar o seu sistema ao modelo brasileiro está levando a uma aproximação do Iboc, por esse permitir a operação sobre as mesmas banda e freqüência.

Ele disse que a proposta que começa a ganhar força é do Brasil começar um trabalho sobre a plataforma do Iboc; assim, em seis meses seria possível apresentar um sistema brasileiro.

15 outubro, 2007

Mais uma, Mais uma !!!!!

Mais uma cidade digital. Agora é a vez da terra natal do presidente Lula: Garanhuns (PE).

Governo vai instalar internet sem fio na cidade natal de Lula

LORENNA RODRIGUES
da Folha Online, em Brasília

O Ministério das Comunicações assinou nesta quarta-feira convênio para a instalação de rede de internet sem fio na cidade de Garanhuns (PE), onde nasceu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e em Caetés (PE). A rede cobrirá escolas públicas, postos de saúde, telecentros e praças.

A Motorola doará equipamentos e instalará a rede sem fio --em investimento estimado de US$ 480 mil. A Dell fará as doações de 100 computadores e a Embratel cederá as freqüências. O governo entrará com a rede de conexão, cedida pela Chesf (Companhia Hidroelétrica do São Francisco).

"Tenho absolutamente certeza de que irá acontecer o que já verifiquei em outras cidades do Brasil. A cidade dá um salto. É extraordinário o progresso das crianças, dos estudantes, dos pequenos comerciantes", ressaltou Coatá.

O ministro das Comunicações disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará da inauguração, que ocorrerá até o fim do ano.

Garanhuns tem 121,8 mil habitantes e Caetés 25,1 mil habitantes. De acordo com a assessoria do Ministério das Comunicações, o projeto Cidades Digitais ocorre em cerca de 20 municípios, entre eles Tiradentes (MG), Ouro Preto (MG), Piraí (RJ), Parintins (AM) e Barreirinhas (MA).

Wifi Solidario: Compartilhe uma rede com seu vizinho !

Uma fusão de empresas multimídia incentiva a rede sem fio compartilhada... uma socialização wifi !!!



BT Fon cria a maior rede Wi-Fi gratuita do mundo

Tele britânica e operadora espanhola anunciam uma "rede wireless do povo", de alcance internacional, enquanto a McDonald's oferece acesso gratuito em 1,2 mil restaurantes do Reino Unido

Cibele Santos

08/10 - 18:55

O BT Group, maior provedora de serviços de telecomunicações e internet do Reino Unido, e a Fon, operadora de hotspots da Espanha, aliaram-se para criar a BT Fon, que, segundo as empresas, é "a maior comunidade Wi-Fi do mundo".

Anunciado nesta segunda-feira, 8, o acordo assinado no final da semana baseia-se na expectativa de que "centenas de milhares" dos 3 milhões de assinantes ADSL da British Telecom aceitarão compartilhar suas conexões Wi-Fi domésticas ("home hubs") com outros assinantes, em troca de acesso gratuito à rede internacional de 190 mil hotspots operados por usuários da Fon, espalhados por países que incluem Japão, Estados Unidos, Espanha e França.

Todos os 3 milhões de assinantes do Total Broadband, o pacote mais caro da BR (mensalidade a partir de 22,99 euros mais 15 euros do aluguel da linha), estão habilitados a participar da "rede do povo" (eles também poderão participar da Openzone, da BT, que fornece cobertura Wi-Fi no Reino Unido e inúmeros mercados internacionais). Do total, cerca de 2 milhões já possuem um roteador wireless "home hub" -- as caixas plugadas na linha telefônica que transmitem o sinal Wi-Fi em banda larga para toda a residência, e que, segundo a BT, serão transformadas em verdadeiros "transmissores públicos". Para participar da rede, os usuários de banda larga deverão baixar a aplicação da BT Fon e concordar em ceder meio megabit da sua conexão aos membros da Fon.

"Este é o começo de uma coisa muito excitante para a BT. Estamos lançando uma rede Wi-Fi para o povo, que um dia poderá cobrir cada rua da Inglaterra", disse Gavin Patterson, diretor administrativo da divisão de consumo da empresa.

Martin Varsavsky, fundador da Fon, sediada em Madri, mostra o mesmo entusiasmo: "Desde o começo os usuários da Fon acreditaram no conceito de compartilhamento e na possibilidade de participar da construção de algo importante, que beneficiará a todos".

Como parte do acordo, a BT comprará uma fatia da Fon, de valor não revelado, juntando-se a um seleto time de investidores que já incluem Google, Skype, eBay, Index Ventures e Sequoia Capital.

McDonald's
Em comunicado paralelo, a McDonald's anunciou que, a partir desta segunda-feira, seus 1,2 mil restaurantes do Reino Unido começarão a oferecer acesso Wi-Fi gratuito aos seus frequentadores - mesmo, enfatiza, "àqueles que não comprarem um hamburguer".

Quando o serviço estiver completo, dizem os observadores, a gigante norte-americana de fast food se tornará a maior provedora de acesso wireless gratuito do RU, respondendo por cerca de 10% de todos os 12 mil hotspots da Inglaterra - hoje fornecidos principalmente por The Cloud, BT e T-Mobile, além de operadoras menores.

Para a McDonald's, o usuário comum que paga cerca de £ 5 num café por uma hora semanal de uso de Wi-Fi poderá economizar até £ 260 por ano se usar o serviço gratuito. Além disso, observou Steve Easterbrook, presidente da McDonald's Restaurants, "nunca houve tanta demanda como hoje por acesso à internet em trânsito, seja via laptops, celulares, PDAs ou mesmo consoles de games".

A McDonald's já oferece Wi-Fi em muitos locais dos EUA, mas o serviço é gratuito apenas para os frequentadores que usam o Nintendo DS - os restantes pagam "um fee nominal". Um dos efeitos da sua iniciativa do Reino Unido, acredita a empresa, será a redução do preço de acesso de outros serviços premium.

08 outubro, 2007

Clipe de Baixissimo Custo

Uma saída para bandas que estão sem grana para produzir seu clipe...



Banda filma primeiro clipe com o celular

Depois das músicas "Peach" e "Lump", você nunca mais deve ter ouvido falar do Presidents of the United States. E não é por causa da música que você vai ouvir falar deles agora. A banda é a primeira a lançar um clip filmado completamente com um celular.

O diretor Grant Marshall estava com a idéia da cabeça e não encontrou banda nenhuma que topasse (por que será?). O Presidents gostou e filmou o vídeo da música "Some Postman" em um dia com um celular Sony Ericsson. Os arquivos foram mandados via Bluetooth para um Mac e editados.

Carteira Virtual

Primeiro foi o relógio, depois o computador, agora o celular vai incorporar mais uma função: a carteira !!!! Transações bancárias em diversos níveis estão sendo realizadas pelo telefone celular:

Hold on, my wallet is ringing

In developing nations around the world, people who don't have bank accounts use their cellphones to transfer money and even make purchases.

By Oliver Teves

The Associated Press

October 8, 2007

SAN MIGUEL, PHILIPPINES — It's Thursday, so 18-year-old Dennis Tiangco is off to the bank to collect his weekly allowance, zapped by his mother -- who's working in Hong Kong -- to his electronic wallet: his cellphone.

At a branch of GM Bank in the town of San Miguel, Tiangco fills out a form and sends a text message via his phone to a bank line dedicated to the money transfer service.

In a matter of seconds, the transaction is approved and a teller gives him 2,500 pesos ($54), minus a 1% fee. He doesn't need a bank account to retrieve the money.

More than 5.5 million Filipinos now use their cellphones as virtual wallets, making the Philippines a leader among developing nations in conducting financial transactions over mobile networks.

Mobile banking services, which are also catching on in Kenya and South Africa, enable people who don't have bank accounts to transfer money easily, quickly and safely. It's spreading in the developing world because mobile phones are much more common than bank accounts.

The system is particularly useful for the 8 million Filipinos -- 10% of the country's citizens -- who work overseas and send money home, such as Tiangco's mother, Anna Tiangco. Previously, she sent money via a bank wire transfer, which took two days to clear. The cellphone method is nearly instantaneous.

"The good thing here is, wherever my children are, they can text me and I can send money immediately," she said by telephone from Hong Kong.

Consumers also can "store" limited amounts of money on their cellphones to buy things at stores that participate in the network -- though this practice isn't yet widespread in the Philippines.

Many more Filipinos use their phones to send airtime values, called loads, to prepaid subscribers. A parent, for example, can send a 60-peso load to replenish a child's cellphone.

Japanese and South Korean consumers have been using cellphones as virtual wallets for several years, but their systems use a computer chip in the handset that enables them to make purchases by waving the phone in front of a sensor. The Philippine system relies on simple text messages.

The 41 million cellphone users in the Philippines are avid texters. Text messages played a key role in mobilizing crowds that fueled the 2001 "people power" revolt that ousted President Joseph Estrada.

The Philippines' two biggest mobile service providers, Globe Telecom and Smart Communications, have harnessed this penchant for text messaging to enable consumers to enter the world of e-commerce.

Tapping into the cash flow from overseas Filipinos -- who sent home $12.7 billion last year -- Globe and Smart forged partnerships with foreign mobile providers and banks, as well as with local banks and merchants, to create a network that enables users to send and receive cash internationally.

When Anna Tiangco wants to send cash home, for example, she goes to a branch of her local mobile phone provider, Hong Kong CSL Ltd., where a clerk credits her cellphone with the amount she has brought with her. She then transfers the money to family members via text messages -- in essence instructing her providers to transfer money from her balance to the recipients she indicates.

If a cellphone loaded with cash values is lost or stolen, the money can be tapped by using the owner's personal identification number. Control over the funds can be restored with a replacement electronic identification module from either mobile provider.

The system was "built for remote payments and for the unbanked markets," said Rizza Maniego Eala, president of G-Xchange, Globe's subsidiary in charge of its G-Cash money transfer service.

Eala said her company's 500,000 G-Cash users transfer about $100 million monthly, but she declined to say how many transactions involved remittances from overseas.

Smart offers a slightly different money transfer system, used by about 5 million Filipinos, that links cash or a debit card to a cellphone.

Users load phones with money via text messages. The accompanying debit card, which costs 200 pesos but does not require a bank account, can then be used to purchase goods in establishments that accept MasterCard, or to withdraw cash from an ATM.

Smart Communications spokesman Ramon Isberto says that every time the recipient spends the money, the sender receives a transaction message. That enables the sender to see how the funds are used.

"The added value there now is that Filipinos overseas have greater control over their funds. Believe me, that is important to them," he said.

Smart and the United Arab Emirates' leading telecommunications operator, Etisalat, have agreed to provide money transfer service to hundreds of thousands of Filipinos in the Middle East. Smart also will soon launch a remittance system in Bahrain in partnership with MTC-Vodafone and Ahli United Bank there, and Banco de Oro in the Philippines, Isberto said.

"The bank products remain clearly bank products. We positioned ourselves as an enabler for banks and other financial institutions to provide products and services to their customers in ways they would otherwise not have been able to," he said.

Aside from transferring cash and making purchases, both Globe and Smart also enable their users to pay bills with their phones. Anna Tiangco said she paid her family's electric bills in San Miguel from Hong Kong via text messages, just like she sent money.

"Even if we are far apart, it's like we are still together," she said. "This is like my wallet now."