31 outubro, 2007

Playlist com Acesso Remoto

Seguindo a idéia do LAST.FM o winamp permite acessar remotamente nossas playlist criada no software. Basta que o computaor/servidor esteja ligado ?!?!?!?!



Winamp 5.5 tem excessos e é pouco prático

GUSTAVO VILLAS BOAS

da Folha de S.Paulo

A grande atração do novo Winamp 5.5 (gratuito, em www.winamp.com), lançado neste mês, é o Winamp Remote, que permite que você acesse as músicas guardadas em um computador de outros micros, dispositivos de mão sem fio e até videogames. Ou seja, de qualquer ponto com acesso à internet, dá para ouvir a biblioteca sonora guardada em casa.

Reprodução

Programa Winamp, além de gerenciar as músicas e os vídeos do computador, acessa rádios e televisões on-line
Mas atenção: o computador servidor --aquele em que as canções estão armazenadas-- tem que estar ligado com o serviço Winamp Remote conectado. No computador em que o internauta vai ouvir a música, basta acessar o site com o nome de usuário e a senha.

A boa novidade perde muito fôlego quando comparada com o um pouco mais antigo Anywhere.FM, em que as músicas são guardadas no servidor do site.

Em um dos computadores em que o programa foi testado, equipado com o Windows XP, o Remote não conectava e não mostrava nenhuma mensagem de erro. O firewall não chegava nem a ser acessado, e o programa foi reinstalado uma vez, além de experimentado com o firewall totalmente desabilitado. O pior: sem conectar, não foi possível acessar as configurações para tentar resolver o problema.

Excesso

O Winamp, além de gerenciar as músicas e os vídeos do computador, acessa rádios e televisões on-line, a partir da ShoutCastTV. A programação é uma mistura de conteúdo adulto com trechos de clipes piratas, em sua maioria. A imagem, em geral, é sofrível.

O Winamp também tem um navegador para a internet embutido, serve como software para gravação de CDs e possui um catálogo de podcasts. Ele sincroniza com o iPod, segundo a empresa.

Outro recurso é o Dashboard, uma espécie de página inicial como a do Google ou a do Netvibes. É possível mudar de posição as caixinhas que existem lá, mas, por enquanto, nada de o usuário adicionar seus próprios endereços de conteúdo; o Dashboard está limitado a uma seleção já pronta, pouco variada, mas promete mudar isso.

Para piorar, no layout que vem com o programa, os módulos ficam espremidos entre o menu e uma propaganda nada discreta. Aliás, publicidade não falta no Winamp.

No lugar de tantos apetrechos, o desenvolvedor deveria investir na interface e em uma ajuda on-line mais caprichada. A maior parte das informações de como usar o programa está em um fórum tocado pelos usuários --e muitas são as dúvidas de como usar o Winamp Remote, a grande atração do software.

O lançamento ainda é recente e, por isso, os fóruns ainda são bastante fracos em informações.

O Winamp tem uma curiosidade em suas versões. Passou da 3.0 diretamente para a 5.0. A explicação: essa última versão soma o melhor da 2.0 com o da 3.0. Provavelmente, nesse caminho, ficou perdida a usabilidade do programa, que aposta no excesso em detrimento da prática.

26 outubro, 2007

TV Brasil

São dados os primeiros passos para a implantação da Empresa Brasil de Comunicação - EBC:



TV BRASIL - GOVERNO PUBLICA MP COM AS PRIMEIRAS DEFINIÇÕES

A nova empresa será vinculada à Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. A MP também estabelece a composição das instâncias de administração da empresa e seus mecanismos de financiamento, além de determinar que todos os operadores de TV por assinatura disponibilizem um canal para a EBC e outro para o Poder Executivo.

A EBC terá sede no Rio de Janeiro, escritório central em Brasília e surgirá a partir da união do patrimônio e das equipes da Radiobrás com a Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp), que coordena a TVE do Rio. A empresa será uma S/A e seus funcionários serão contratados mediante concurso, mas seguirão o regime trabalhista da CLT. A empresa poderá ter acionistas minoritários, mas 51% do capital deverão pertencer à União.

Administração e conselho curador

A administração da TV pública será realizada pela diretoria executiva, cujo diretor executivo (o nome da jornalista Tereza Cruvinel já foi confirmado para o cargo) e o diretor geral serão nomeados pelo presidente da República. Outros seis membros serão nomeados por um Conselho Administrativo, composto por uma pessoa indicada pelo ministro da Secretaria de Comunicação Social, pelo diretor presidente da empresa, por um conselheiro indicado pelo ministro do Planejamento, um conselheiro indicado pelo ministro das Comunicações e um último indicado conforme o estatuto da empresa.

Já o Conselho Curador da EBC terá 20 membros, sendo quatro ministros de Estado, um representante dos funcionários e quinze representantes da sociedade civil, indicados na forma do Estatuto, segundo critérios de "representação regional, diversidade cultural e pluralidade de experiências profissionais". Os primeiros conselheiros da sociedade civil serão escolhidos pelo presidente da República, podendo ser demitidos por ele mediante provocação de três quintos do próprio conselho.

Os primeiros conselheiros da sociedade civil terão mandatos de dois e quatro anos, para que a renovação do conselho não aconteça de uma única vez. Posteriormente, os mandatos serão de quatro anos. Ainda não está definida a forma de indicação dos conselheiros da sociedade civil após o término do primeiro mandato. O estatuto da EBC, que será publicado por decreto do Poder Executivo, deve determinar a realização de uma consulta pública para definir como será feita a renovação das vagas da sociedade civil no Conselho Curador.

De acordo com o texto publicado no Diário Oficial, caberá ao Conselho Curador aprovar as diretrizes educativas, artísticas, culturais e informativas integrantes da política de comunicação propostas pela diretoria; zelar pelo cumprimento dos princípios e objetivos previstos na medida provisória; opinar sobre matérias relacionadas ao cumprimento dos princípios e objetivos previstos na medida provisória; aprovar a linha editorial de produção e programação proposta pela diretoria executiva e manifestar-se sobre sua aplicação prática; e deliberar, por maioria absoluta, sobre imputação de voto de desconfiança aos membros da diretoria "no que diz respeito ao cumprimento dos princípios e objetivos desta medida provisória".

Diretrizes e responsabilidades

Segundo a MP, a Empresa Brasil de Comunicação (e todo o serviço de radiodifusão pública prestado no País) terá como diretrizes a complementação ao sistema privado; promoção do acesso à informação por meio da pluralidade de fontes de produção e distribuição do conteúdo; a produção e a programação com finalidades educativas, artísticas, culturais, científicas e informativas; promoção da cultura nacional, com estímulo à produção regional e à produção independente, todos estes objetivos previstos na Constituição a qualquer radiodifusor. São princípios ainda da nova empresa: atuação de forma autônoma em relação ao Governo Federal para definir produção, programação e distribuição de conteúdo no sistema público de radiodifusão e ter a participação da sociedade civil no controle da aplicação dos princípios do sistema público de radiodifusão, respeitando-se a pluralidade da sociedade brasileira.

A EBC deverá implantar e operar as emissoras e explorar os serviços de radiodifusão pública sonora e de sons e imagens do Governo Federal; implantar e operar as suas próprias redes de repetição e retransmissão de radiodifusão; estabelecer cooperação e colaboração com entidades públicas ou privadas que explorem serviços de comunicação ou radiodifusão pública, mediante convênios ou outros ajustes, com vistas à formação da Rede Nacional de Comunicação Pública; produzir e difundir programação informativa, educativa, artística, cultural, científica, de cidadania e de recreação; promover e estimular a formação e o treinamento de pessoal especializado, necessário às atividades de radiodifusão, comunicação e serviços conexos; prestar serviços no campo de radiodifusão, comunicação e serviços conexos, inclusive para transmissão de atos e matérias do Governo Federal; distribuir a publicidade legal dos órgãos e entidades da administração federal; exercer outras atividades afins, que lhe forem atribuídas pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República ou pelo Conselho Curador.

Financiamento

A MP prevê uma diversidade de fontes de financiamento para a EBC. São elas: dotações orçamentárias; exploração dos serviços de radiodifusão pública; prestação de serviços a entes públicos ou privados, da distribuição de conteúdo, modelos de programação, licenciamento de marcas e produtos e outras atividades inerentes à comunicação; doações, legados, subvenções e outros recursos que lhe forem destinados por pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado; publicidade institucional de entidades de direito público e de direito privado, a título de apoio cultural, incluindo o patrocínio de programas, eventos e projetos; publicidade institucional de entidades de direito público e de direito privado, voltada a programas, eventos e projetos de utilidade pública, de promoção da cidadania, de responsabilidade social ou ambiental; distribuição da publicidade legal dos órgãos e entidades da administração pública federal, por mecanismos de incentivo fiscal; acordos e convênios que realizar com entidades nacionais e internacionais, públicas ou privadas; e qualquer outra renda. Só não é admitida a veiculação de anúncios de produtos e serviços.

Estrutura

A Empresa Brasil de Comunicação poderá contratar funcionários temporariamente na fase de sua implantação (máximo de 36 meses) e admite também a contratação de pessoal artístico, audiovisual e jornalístico sem concurso para projetos específicos. A nova emissora incorporará imediatamente ativos e pessoal da Radiobrás, mas no caso da TVE a questão é mais complicada. Como há um contrato de gestão entre a União e a Acerp, este contrato será repactuado para se adaptar à MP. Também serão revertidos para a EBC os bens permitidos, cedidos ou transferidos para a Acerp pela União.

A íntegra do texto da MP está disponível em www.sinterpba.org.br

Com informações da Agência Brasil e da Tela Viva News.

25 outubro, 2007

Driblando os Hotspots !!!!

Olha aí ! Em algum post passado levantei essa bola...

Minimodem USB dá liberdade para acessar internet pelo laptop

GUSTAVO VILLAS BOAS
da Folha de S.Paulo
Esqueça a caça por um ponto Wi-Fi. O aumento da venda de notebooks neste ano veio acompanhado de um novo equipamento oferecido pelas operadoras de telefonia celular --o minimodem USB.

Menor do que um mouse convencional, o minimodem dá mais liberdade a um notebook --é só estar sob a cobertura de uma rede de celular que acesse também a internet para sair navegando e mandando e-mails.

Os preços, para uma quantidade apenas razoável de tráfego de dados, ainda são altos, e é preciso pagar pelo modem nos pacotes mais simples das operadoras Claro, TIM e Vivo.

Antes, os notebooks podiam usar cartões PCMCIA, que continuam disponíveis, com a mesma função. Mas o conector para esse acessório é hoje menos comum.

E os computadores de mesa têm entrada USB e podem receber o modem para acesso pela rede celular a internet --uma solução para lugares onde a banda larga ainda não chegou. Ou seja, a novidade é mais versátil.

Os serviços são uma ótima opção de internet móvel --o modem USB pode ser carregado no bolso, e, mesmo no trânsito, permite navegar na internet sem soluços quando está nas redes de maior velocidade das operadoras.

17 outubro, 2007

Objeto de Estudo

Em minha fase de pesquisa no doutoramento na Facom/UFBA, tenho me dedicado à investigação do cosnumo da informação através da conexão Bluetooth em artefatos móveis. Portanto, desde já, peço a colaboraçao de vcs no tocante ao tema. Segue uma aplicação desta conexão no consumo de informações publicitárias.

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Marketing de Rede (sem-fio)

A Tellvox está com uma campanha muito interessante, disponibilizando em diversos pontos de venda, como os cafés Suplicy e o Fran's Café terminais Bluetooth, divulgando uma campanha do novo Fiat Palio. O cliente passa perto do cartaz, onde é convidado a habilitar o Bluetooth em seu celular. Feito isso ele recebe um conteúdo promocional, multimídia. É a primeira campanha usando essa tecnologia no Brasil.

Isso vem sendo prometido desde antes da homologação do Bluetooth, mas é uma estratégia com data certa para acabar. Hoje isso "vende" por ser legal, ser novidade. É o Marketing de Curiosidade. Quando deixar de ser raro e curioso, vai se tornar um incômodo. Simmm, amigos marketeiros. Embora um leitor tenha comentado, no blog do Michel Lent que é legal pois não é SPAM, o leitor aceita se quiser, lembro que esse É o argumento de todo spammer. Você só abre o email se quiser.

No momento em que se tornar hábito andar com o Bluetooth habilitado o tempo todo, receber mensagens toda hora que você passa por uma loja pode não ser tão legal assim. Sem contar a parte da segurança. O Mundo Nokia já tem seus vírus soltos por aí.

Qual a saída quando a novidade acabar? Simples, incentivos. Como o pessoa do DeGustibus costuma lembrar, incentivos funcionem. "Assista nosso mini-comercial e ganhe 5 torpedos para seu celular". Aí sim estamos conversando.

Mesmo assim a idéia como existe já é muito boa, vai render bastante dinheiro para os envolvidos, e muito assunto em mesa de bar para o público. Só discordo do Leonardo Xavier, do Mobilizado, ao dizer que esse tipo de ação respeita mais a privacidade do consumidor do que a ação tradicional, com promotoras distribuindo panfletos. Essas promotoras invariavelmente são gatinhas, escolhidas a dedo, cheirosas e formosas, eu quero mais é que NÃO respeitem minha privacidade ;)

Para nao perder um capitulo da novela...

Uma matéria da Folha On Line mostrando um novo hábito no consumo da informação: ver televisão pelo celular.

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Mais de 30% dos celulares vendidos no Japão já vêm com TV

da France Presse, em Tóquio

Mais de 30% dos telefones celulares vendidos no Japão nos últimos meses estão equipados com um receptor que lhes permite captar a televisão digital terrestre móvel. A informação foi divulgada nesta quinta-feira pela Associação de Industriais da Eletrônica japonesa.

Mais de 30% dos telefones celulares vendidos no Japão sintonizam sinal de televisão
Dos aproximadamente 21,95 milhões de celulares vendidos entre abril e final de agosto, 21,73 milhões (99%) são modelos de terceira geração (3G) ou posteriores (3,5G), dos quais 6,67 milhões estão equipados com um sintonizador de televisão.

Esse equipamento permite aos usuários receber o sinal digital dos canais de televisão hertzianos tradicionais.

A proporção de celulares com televisão aumenta a cada mês e já alcança 36,7% dos aparelhos vendidos em agosto, informou a associação.